Trump quer taxar em 25% automóveis, produtos farmacêuticos e chips; o que esperar do Ibovespa nesta quarta (19)
Depois de alguns dias fora dos holofotes, Donald Trump voltou — e voltou com mais novidades sobre o seu “tarifaço”. Ontem, o presidente dos Estados Unidos afirmou que pretende impor tarifas sobre automóveis “em torno de 25%”, além de taxas de importações semelhantes sobre semicondutores e produtos farmacêuticos.
A taxação deve ser anunciada oficialmente na próxima semana. Vale lembrar que desde meados de janeiro, Trump já anunciou tarifas recíprocas para parceiros comerciais e uma tarifa de 25% para aço e alumínio importados pelo mercado norte-americano.
Com a agenda de indicadores esvaziada, o destaque do dia é a ata da última reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês), quando o Federal Reserve optou por manter os juros de referência dos EUA estáveis na primeira reunião de 2025.
Com isso, a taxa segue no patamar de 4,25% a 4,50% ao ano. As bolsas asiáticas fecharam mistas; o mercado europeu cai, enquanto os futuros de Wall Street estão no positivo.
Por aqui, o dia segue de agenda esvaziada do lado dos indicadores. Com isso, o destaque fica para a temporada de balanços do quarto trimestre. Hoje, após o fechamento do mercado, saem os resultados da Vale (VALE3), Banco do Brasil (BBAS3) e Gerdau (GGBR4).
No caso da Vale, a expectativa é de uma baixa nas principais linhas, sob influência de menores volumes de vendas e queda das cotações de minério de ferro. Confira as projeções aqui.
O mercado também deve acompanhar a denúncia do ex-presidente Jair Bolsonaro como líder de tentativa de golpe de Estado. Vale lembrar que Bolsonaro está inelegível até 2030 por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por irregularidades cometidas no âmbito da campanha eleitoral de 2022.
No último pregão, o Ibovespa (IBOV) bem que tentou, mas não conseguiu encerrar o dia em alta na volta das negociações das bolsas nos Estados Unidos. O principal índice da bolsa brasileira fechou em queda de 0,02%, a 128.531 pontos.
Já o dólar à vista teve baixa de 0,42%, aos R$ 5,6887 — menor cotação de fechamento desde 7 de novembro de 2024, quando encerrou em R$ 5,6759. Em 2025, a moeda norte-americana acumula queda de 7,93%.
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O iShares MSCI Brazil (EWZ), o principal fundo de índice (ETF) brasileiro em Nova York, avança 0,38% no pré-market, cotado a US$ 26,49.
Indicadores econômicos
Agenda – Lula
Agenda – Fernando Haddad
Agenda – Gabriel Galípolo
Bolsas asiáticas
Bolsas europeias (mercado aberto)
Wall Street (mercado futuro)
Commodities
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