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Guerra dos chips: Taiwan defende parceria com os EUA após críticas de Trump
Guerra dos chips: Taiwan defende parceria com os EUA após críticas de Trump
17/02/2025 11h05
Por: Redação Fonte: Olhar Digital
Imagem: William Potter/Shutterstock

Guerra dos chips: Taiwan defende parceria com os EUA após críticas de Trump

 

O presidente dos Estados Unidos disse que Taiwan "tomou" a indústria de chips semicondutores do país e que quer ela de volta.

Taiwan é um dos principais produtores de chips semicondutores do mundo e sua proximidade com os Estados Unidos é considerada fundamental na disputa tecnológica com a China. No entanto, a chegada de Donald Trump ao poder pode mudar este cenário.

O presidente norte-americano criticou, na semana passada, os taiwaneses por eles terem ‘tomado’ a indústria de chips e disse que quer ela de volta. A declaração faz parte dos planos do republicano de impulsionar o setor no país.

Taiwan quer ajudar “países democráticos amigos”

Agora, o chefe do Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia de Taiwan respondeu. Wu Cheng-wen não citou Trump nominalmente, mas deixou clara a posição da ilha, afirmando que “não há necessidade de um país controlar a indústria de semicondutores”.

Trump disse que Taiwan “tomou” a indústria de chips semicondutores dos EUA (Imagem: mark reinstein/Shutterstock)

O representante taiwanês afirmou que a indústria de semicondutores local é um exemplo global e que isso é fruto de uma série de investimentos e de muito trabalho nas últimas décadas. No entanto, destacou que há espaço para parcerias.

Ele ressaltou que cada país tem sua própria especialidade e que “a indústria de semicondutores é altamente complexa e requer especialização e divisão precisas do trabalho”. Ainda finalizou dizendo que Taiwan está disposta a ser usada como base para ajudar “países democráticos amigos” a desempenhar seus papéis apropriados na cadeia de suprimentos de semicondutores.

EUA querem impedir acesso da China aos chips semicondutores (Imagem: Quality Stock Arts/Shutterstock)

Disputa pela hegemonia tecnológica mundial