México vem tomando medidas para lidar com os anúncios e medidas iniciais do novo presidente dos Estados Unidos.
Desde que Donald Trump assumiu o poder, o México vem tomando medidas para lidar com os anúncios e medidas iniciais do novo chefe da Casa Branca, especialmente na área de migração. O governo mexicano disse que estava pronto para cooperar com a recepção de seus cidadãos deportados dos Estados Unidos.
O país já atua como uma segunda fronteira, reduzindo o fluxo de migrantes que se aproximam dos Estados Unidos. Com a posse de Trump, o México também teve que receber solicitantes de asilo que agora estão sendo rejeitados pelo país.
O novo presidente americano prometeu um plano de deportação em massa, expulsando um milhão de imigrantes por ano. Nos Estados Unidos, mais de 11 milhões de migrantes sem documentos podem ser afetados pela medida. De acordo com a Casa Branca, quatro aviões transportando migrantes deportados já partiram para o México neste fim de semana.
Do lado mexicano, o governo lançou o plano “México abraça você” para receber migrantes em seus seis estados fronteiriços. Nove centros de recepção serão construídos, incluindo um em Chihuahua.
Na cidade fronteiriça de Ciudad Juarez, o município está em processo de criação de um abrigo temporário. Anunciada já há algumas semanas, essa estrutura está localizada em El Punto, bem próximo ao muro de separação entre os dois países e a um dos estádios da cidade.
Trata-se, por enquanto, de uma grande tenda com capacidade para acomodar 2.500 pessoas. Os migrantes que retornam dos Estados Unidos serão recebidos no local e, se necessário, encaminhados a um dos 30 abrigos da cidade. As autoridades locais especificaram que essa instalação é reservada para os expulsos por Donald Trump, sejam eles mexicanos ou, pelo menos temporariamente, de outras nacionalidades, principalmente da América do Sul ou Central.
A presidente Claudia Sheinbaum disse que o país ainda poderia receber cidadãos de outras nações e providenciar sua repatriação voluntária, mesmo se não quer se se tornar uma via de passagem obrigatória para esses deportados.
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