Seteem e ONG ASTRA realizam reunião sobre inclusão social e profissional de pessoas trans e travestis

Na última segunda-feira, 16, a Secretaria de Estado do Trabalho, Emprego e Empreendedorismo (Seteem) recebeu a presidente da ONG ASTRA – Direitos Humanos e Cidadania LGBT, Tathiane Araújo, para uma reunião de conscientização com todos os servidores da Secretaria sobre empregabilidade e capacitação profissional voltadas para a comunidade de pessoas trans e travestis.

Para o secretário de Estado do Trabalho, Jorge Teles, a reunião é um passo importante para o início da parceria. “Nosso objetivo principal é iniciarmos um debate, começando de um dos pilares que nós temos da inserção econômica, da inserção social e da priorização da população sergipana trans e travesti, que precisa de uma atenção maior do poder público para ingressar no mercado de trabalho porque existe uma série de barreiras que dificultam e distanciam essas pessoas de terem um emprego formal ou a oportunidade de empreenderem no espaço público. Essa iniciativa é apenas um início para tirarmos dúvidas, aprendermos, ouvirmos sugestões e construirmos uma parceria que seja benéfica para todos”, enfatiza. 

Durante a reunião, foram trazidas algumas necessidades levantadas pela ASTRA, dados de pesquisas, partilhas de experiências anteriores e a relevância de discutir essa pauta em mais espaços públicos. “É muito importante esse momento de diálogo sobre inclusão e dignidade. Não é só sobre direcionar vagas do NAT, precisamos falar sobre acolhimento e qualificação. É fundamental que a gente tenha esse momento de conscientização, de sensibilização do trato com as pessoas trans e travestis para que haja continuidade, e aí surgiu essa ideia de uma cartilha que traga terminologias, experiências, dados, informações que direcionem para um atendimento melhor”, ressalta a presidente da ASTRA,Tathiane Araújo.

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A iniciativa reuniu todos os setores e diretorias da Seteem. Foi um momento de partilhas e acolhimento às necessidades da comunidade de pessoas trans e travestis com o objetivo de aprimorar o atendimento desse público. 

Para a diretora do Núcleo de Apoio ao Trabalho (NAT), Márcia de Melo, a reunião foi uma experiência enriquecedora e reflexiva. “Ouvir os relatos e discussões sobre a discriminação que pessoas LGBTs enfrentam no ambiente de trabalho me fez perceber o quanto ainda precisamos avançar em termos de respeito, igualdade e inclusão. Fiquei especialmente tocada ao ver como o preconceito impacta não só as oportunidades profissionais, mas também a autoestima e o bem-estar dessas pessoas. Sair desse encontro com mais empatia e consciência é, sem dúvida, um passo importante para sermos agentes de mudança na sociedade”, pontua. 
 

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