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Zelensky rejeita “ultimato” russo antes de reunião do G7.
Zelensky rejeita “ultimato” russo antes de reunião do G7.
16/06/2025 17h29 Atualizada há 13 horas
Por: Redação Fonte: Agência O Antagonista

Zelensky rejeita “ultimato” russo antes de reunião do G7.

 

Presidente ucraniano tentará convencer Trump a impor sanções mais duras contra a Rússia.

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirmou nesta segunda-feira, 16, que o seu país quer acabar com a guerra, mas não aceitará os “ultimatos” apresentados pela Rússia nas negociações.

“Queremos acabar com a guerra, mas não com ultimatos e não ao preço da independência da Ucrânia“, disse em viagem à Áustria, antes do encontro da cúpula do G7 no Canadá.

 

Zelensky voltará a pedir para o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que promova sanções mais contundentes contra a Rússia.

Ele acredita que essa é a única maneira de obrigar o Kremlin a declarar o cessar-fogo de, ao menos, um mês.

Lula com Zelensky?

Em meio à escalada dos ataques russos à Ucrânia, Volodymyr Zelensky pediu uma reunião bilateral com o presidente Lula (PT) às margens da cúpula do G7.

Tanto o Brasil quanto a Ucrânia foram convidados para participar do encontro das sete principais economias industrializadas do mundo, grupo formado por Estados Unidos, Alemanha, França, Reino Unido, Japão, Itália e Canadá.

Segundo a Folha de S.Paulo, o encontro ainda não foi aceito, dado que o petista não tinha confirmado presença quando o convite foi realizado.

Amigo de Vladimir Putin, Lula tem repetidamente responsabilizado o líder ucraniano pela guerra, iniciada pelo ditador russo.

Em março, o petista tentou dar uma nova lição de moral a Zelensky, dizendo esperar que “agora” ele estivesse preocupado com a paz, “porque até então não estava”.

“Até então, ele achava que o Putin tinha que aceitar o acordo do jeito que ele queria. E não é assim. Ninguém é o senhor da razão que pode impor sua vontade aos outros. Se os dois tiverem dispostos a negociar, será muito melhor para Ucrânia, muito melhor para Rússia, muito melhor para Europa e muito melhor para o mundo”, disse o presidente brasileiro durante entrevista coletiva no Vietnã.

A declaração precedeu um telefonema entre os dois chefes de Estado.

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