Estudiosos apontam que a picada desse aracnídeo pode causar uma condição chamada loxoscelismo.
Peçonhenta, a picada da aranha-marrom fez mais uma vítima na madrugada da última sexta-feira (13). João Paulo Floriani era bombeiro comunitário e tinha 44 anos. Ele atuava em Itapema, Litoral Norte de Santa Catarina, e foi picado pela aranha em abril deste ano.
João Paulo estava internado no Hospital Nereu Ramos, em Florianópolis, mas o quadro evoluiu e a morte foi confirmada pela corporação da qual ele fazia parte. O profissional trabalhava em Itapema desde 2016, quando completou o treinamento. As informações são do g1.
Estudiosos apontam que a picada desse aracnídeo pode causar uma condição chamada loxoscelismo. Ela se manifesta de duas formas. A mais comum é a cutânea, na qual a lesão evolui para uma necrose (morte do tecido) local.
Em alguns casos, a ferida é pequena, mas pode se tornar grande e de cicatrização lenta.
Por sua vez, a forma Visceral ou Sistêmico é mais rara, e pode afetar órgãos internos, causar febre, mal-estar, anemia hemolítica, insuficiência renal, e, em casos muito graves, levar à morte.
A corporação que João Paulo Floriani integrava publicou uma nota nas redes sociais em homenagem ao bombeiro.
No texto, é possível ler: "Você estará sempre presente nas lembranças de cada irmão de farda que teve a honra de servir ao seu lado, sua memória estará registrada na história deste Quartel. Descanse em paz querido irmão".
Especialistas indicam alguns passos em caso de picada da aranha-marrom. Estes são os principais:
Há também cuidados relacionados à prevenção da presença do animal nas casas. Alguns deles: