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Israel é influenciado pelos EUA ou é o contrário?”, diz Sr.Mercado.

Israel é influenciado pelos EUA ou é o contrário?”, diz Sr.Mercado.

14/06/2025 às 09h03
Por: Redação Fonte: infomoney
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Israel é influenciado pelos EUA ou é o contrário?”, diz Sr.Mercado.

Israel é influenciado pelos EUA ou é o contrário?”, diz Sr.Mercado.

 

Ainda é cedo, mas uma escalada da guerra ainda é vista como um cenário de calda. O conflito deve permanecer focalizado.

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No fim dessa semana, após literalmente anunciar que o faria, Israel iniciou uma investida bélica contra o Irã. O mercado respondeu de imediato pelos preços do petróleo – o Brent chegou a subir 13% de quinta-feira para sexta.

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Claro que, vir a público para falar sob a perspectiva de mercado é sempre secundária, a questão humanitária sempre será mais importante. Porém, aqui é o espaço que eu, Sr.Mercado, venho expressar de forma explicita minhas opiniões que comumente estão implícitas nos preços.

Ainda é cedo, mas uma escalada da guerra ainda é vista como um cenário de calda. O conflito deve permanecer focalizado.

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No entanto, o preço do petróleo é um vetor importante de inflação para o mundo, justamente num momento em que os investidores anseiam por sua queda e, como consequência, cortes nas taxas de juros. Ao realizar um exercício mental, posso chegar as minhas seguintes reações:

O mercado acionário, que vinha de uma recuperação razoável, deve sofrer no curto prazo. O petróleo, que antes ficava numa banda de US$ 60 a 70, talvez passe a negociar entre US$ 70 e 80 (mais provável até 75).

A resultante seria uma pressão inflacionária que deve ajudar a manter ela persistente, as curvas de juros deveriam abrir e no próximo FOMC (comitê de política monetária do Federal Reserve), quem estava mais animado talvez não esteja mais.

Sobre movimentos técnicos adiante, devemos enxergar isso…

A segunda discussão que acontece nos corredores do mercado é se isso seria uma “proxy war”, ou seja, por mais que seja um ataque israelita, se não seria um movimento que defende os interesses americanos.

Não dá para colocar a mão no fogo sobre esse assunto, muito menos vestir o jaleco de especialista geopolítico.

Pode até ser que Trump não fez oposição ao ataque, mas pelos movimentos e as características de Israel como país, talvez eles se apoiem mais nos EUA do que o contrário.

Enquanto isso, no meio da confusão, a discussão tarifária deve ficar em segundo plano.

Veremos os próximos episódios, o mundo estacionado com uma lombada e o S&P 500 parado nos 6 mil pontos.

 
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