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O avião comercial que se dirigia a Londres e caiu com 242 pessoas a bordo nesta quinta-feira (12), na cidade indiana de Ahmedabad, deixou um único sobrevivente segundo jornais e fontes locais.
“Um sobrevivente foi confirmado”, disse Dhananjay Dwivedi, secretário principal do departamento de saúde do estado de Gujarat, à AFP.
Ele acrescentou que a pessoa estava sendo tratada no hospital, sem dar mais detalhes.
Equipes de resgate indianas, com cães farejadores, vasculharam os destroços durante a noite, buscando pistas sobre o que teria causado a explosão em uma bola de fogo do Boeing 787-8 Dreamliner, logo após a decolagem da cidade de Ahmedabad, no oeste do país, com destino ao Aeroporto de Gatwick, em Londres.
Corpos do voo 171 da Air India foram retirados da fuselagem rasgada, além de serem resgatados dos edifícios carbonizados do alojamento dos funcionários médicos, onde o avião colidiu, matando várias pessoas presentes no momento do choque.
O número de mortos atualmente é de 265, entre tripulação e mortos em solo, segundo a polícia.
No entanto, horas depois da polícia afirmar que “aparentemente não havia sobreviventes ao acidente”, autoridades relataram a notícia de que um homem havia saído com vida.
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O Ministro do Interior da Índia, Amit Shah, que visitou o local do acidente e depois o hospital, disse estar “profundamente abalado pelo trágico acidente de avião” em Ahmedabad, cidade principal do estado de Gujarat, onde Shah é deputado.
Ele também disse aos repórteres que ouviu a “boa notícia do sobrevivente” e estava falando com eles “após encontrá-lo”.
A mídia indiana relatou que o sobrevivente estava sentado no assento 11A, depois que vídeos compartilhados nas redes sociais mostraram um homem — com camiseta ensanguentada e mancando, mas caminhando em direção a uma ambulância.
Ele mostrou um cartão de embarque que o identificava como Vishwash Kumar Ramesh, um britânico de 40 anos, um dos 53 cidadãos do Reino Unido a bordo.
A AFP não conseguiu confirmar os relatos, mas a BBC conversou com seu primo na cidade de Leicester, Ajay Valgi, que relatou que Ramesh havia ligado para sua família dizendo que estava “bem”.
A agência de notícias britânica Press Association também falou com seu irmão, Nayan Kumar Ramesh, de 27 anos, também em Leicester.
“Ele disse: Não faço ideia de como saí do avião”, contou seu irmão.
Embora a suposta sobrevivência de Ramesh trouxesse uma centelha de esperança, também surgiram histórias de perda devastadora: pais idosos indo visitar filhos na Grã-Bretanha ou familiares retornando para casa.
A Air India está organizando voos de alívio — um da capital Nova Delhi e outro do centro financeiro Mumbai — para Ahmedabad, para “os parentes dos passageiros e funcionários da Air India”, disse o ministério da informação em comunicado.
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Eles deverão ajudar a identificar os corpos, muitos dos quais foram relatados como gravemente queimados.
O avião, que estava cheio de combustível ao decolar para o voo de longa distância para Londres, explodiu em uma labareda de chamas, conforme mostram vídeos do acidente.
Dwivedi, o responsável pela saúde, disse que instalações para coleta de DNA foram montadas no BJ Medical College em Ahmedabad.
“Arranjos para testes de DNA foram feitos”, ele disse aos repórteres.
“As famílias e parentes próximos dos passageiros do voo, especialmente seus pais e filhos, são solicitados a enviar suas amostras no local para que as vítimas possam ser identificadas o mais rápido possível”.
