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Mais de 100 crianças fazem tratamento de cardiopatia congênita no Ambulatório de Seguimento da Maternidade Nossa Senhora de Lourdes

No Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde, estima-se que cerca de 29 mil a 30 mil crianças nascem anualmente com cardiopatia congênita

Redação
Por: Redação Fonte: Secom Sergipe
12/06/2025 às 14h23
Mais de 100 crianças fazem tratamento de cardiopatia congênita no Ambulatório de Seguimento da Maternidade Nossa Senhora de Lourdes
No Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde, estima-se que cerca de 29 mil a 30 mil crianças nascem anualmente com cardiopatia congênita / Fotos: Ascom SES

Nesta quinta-feira, 12, é celebrado o Dia Nacional de Conscientização da Cardiopatia Congênita, que é um termo usado para descrever malformações no coração ou nos grandes vasos que estão presentes desde o nascimento. O Ambulatório de Seguimento do Recém-nascido de Alto Risco Maria Creuza de Brito Figueiredo (antigo Follow-up), vinculado à Maternidade Nossa Senhora de Lourdes (MNSL), realiza acompanhamento de bebês prematuros até os dois anos de vida. A cardiopatia congênita é um dos problemas acompanhados pelos especialistas da unidade.

De acordo com a cardiologista pediátrica da MNSL e do Ambulatório de Seguimento do Recém-nascido de Alto Risco, Viviane Paixão, as alterações de malformações no coração ou nos grandes vasos ocorrem durante o desenvolvimento fetal e podem variar de defeitos leves, que não causam sintomas, até problemas graves que comprometem a circulação sanguínea e exigem tratamento imediato após o nascimento.

No Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde, estima-se que cerca de 29 mil a 30 mil crianças nascem anualmente com cardiopatia congênita. Esse número representa aproximadamente um caso para cada 100 nascidos vivos com alguma malformação cardíaca. “A MNSL tem um alto índice de diagnóstico dessas anormalidades. Somente no Ambulatório existem cerca de 100 crianças fazendo tratamento de cardiopatia congênita atualmente”, informa a médica.

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A cardiologista chama a atenção para o diagnóstico precoce ainda na gestação. “O diagnóstico pode ser feito ainda dentro do útero materno, através do ecocardiograma fetal, entre 24 e 28 semanas de gravidez. A cardiopatia congênita pode ter cura em alguns casos, mas isso depende do tipo e da gravidade da malformação”, acrescentou a especialista. 

Um exemplo de diagnóstico precoce foi o caso da pequena Maria Alícia, 2, a mãe dela, Fabiana Moura Santos, natural de Carira, tem os genes de Lúpus e tem outras comorbidades. Durante o pré-natal, ela descobriu que a filha tinha uma cardiopatia congênita, o Bloqueio Atrioventricular de Terceiro Grau – BAVT. 

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“Fiquei muito nervosa e achava que a minha filhinha não resistiria nem ao nascimento, mas Deus mandou anjos para me ajudar. Já iniciamos o tratamento na gestação mesmo, fui encaminhada para ter a menina na MNSL, depois segui com o acompanhamento aqui no Ambulatório. Com um aninho ela foi operada e colocaram um marca passo, e ela é assistida aqui. Hoje Alícia é uma menina saudável, claro que eu tenho alguns cuidados, mas é uma criança como qualquer outra na idade dela. Eu só tenho a agradecer. Todos os profissionais sempre foram muito carinhosos comigo e com a minha filha”, descreve Fabiana.

Dia D

A cardiologista lembra que junho é o mês com o foco na conscientização da cardiopatia congênita. “O 12 de junho é o Dia D para a conscientização da cardiopatia congênita, mas é importante lembrar sempre, porque salvamos vidas ao informar, educar e mobilizar. A atenção neste dia fortalece famílias, amplia o diagnóstico precoce e melhora o acesso ao tratamento”, enfatiza.

Segundo a especialista, nem toda cardiopatia congênita pode ser evitada, pois há causas genéticas ou desconhecidas. “Mas cuidar da saúde antes e durante a gravidez reduz muito o risco. Algumas formas de prevenção são pré-natal adequado, controle de doenças maternas, como diabetes e hipertensão, evitar uso de álcool e drogas, usar ácido fólico, entre outros cuidados”, explica Viviane.

A médica Viviane Paixão com Maria Alícia e Fabiana Moura Santos
A médica Viviane Paixão com Maria Alícia e Fabiana Moura Santos
Maria Alícia é atendida no Ambulatório de Seguimento do Recém-nascido de Alto Risco
Maria Alícia é atendida no Ambulatório de Seguimento do Recém-nascido de Alto Risco
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