Negociadores comerciais dos EUA e da China se encontraram em Londres, e as negociações devem continuar na terça-feira (10), disse uma fonte familiarizada com a situação, a Megan Casella, da CNBC.
Parece que persuadir a China a flexibilizar suas restrições à exportação de terras raras está no topo da agenda dos EUA, de acordo com uma entrevista da CNBC com o diretor do Conselho Econômico Nacional dos EUA, Kevin Hassett. Se as ações da China no final da semana passada — quando aparentemente concedeu concessões às montadoras ocidentais em relação a esses minerais — servirem de indicação, Pequim pode estar disposta a atender ao pedido.
A segunda maior economia do mundo exigiria reciprocidade. Em 2 de junho, Pequim se irritou com o controle mais rígido de Washington sobre as exportações de software de design de chips para a China. É bom, portanto, que Washington também pareça estar em um clima conciliatório.
“Nossa expectativa é que… imediatamente após o aperto de mãos, quaisquer controles de exportação dos EUA sejam flexibilizados”, disse Hassett no programa “Squawk Box” da CNBC. De fato, Trump teria autorizado a equipe do secretário do Tesouro, Scott Bessent, a suspender essas restrições, segundo o The Wall Street Journal, e descreveu ter recebido “bons relatórios” do contingente dos EUA.
Se as negociações entre EUA e China correrem bem, há uma chance de o S&P 500, somente cerca de 2% abaixo da máxima de fevereiro na manhã de terça-feira (10), horário de Singapura, atingir um novo pico, observou a mesa de operações do JPMorgan.
Isso seria motivo de comemoração, é claro. Mas é um pouco decepcionante que o S&P pudesse ter continuado a subir em relação a fevereiro, ou pelo menos quebrado sua máxima de fechamento muito antes no ano, não fosse pela política comercial truculenta da Casa Branca — que, como fica evidente na reunião entre EUA e China, os governos continuam tentando reverter.
Negociações entre EUA e China devem entrar no segundo dia
As principais autoridades comerciais do presidente dos EUA, Donald Trump, se encontraram com seus homólogos chineses em Londres na segunda-feira para conversas visando resolver a disputa comercial — particularmente no que diz respeito às exportações de minerais. As discussões devem continuar na terça-feira. No final da semana passada, em um aparente gesto de paz, a China pareceu oferecer às gigantes automobilísticas americanas e europeias um alívio em relação às suas exportações de metais preciosos.
Mercados sobem globalmente
As ações americanas subiram na segunda-feira (09). O S&P 500 avançou 0,09%, o Dow Jones Industrial Average permaneceu praticamente estável e o Nasdaq Composite subiu 0,31%. Os mercados da Ásia-Pacífico subiram na terça-feira (10). O índice Kospi da Coreia do Sul subia 0,38% às 13h30, horário de Singapura. Analistas do Macquarie Group acreditam que o mercado de ações do país se recuperará e entrará em um mercado de alta, impulsionado pela “política fiscal expansionista” do novo governo.
Um novo visual “Liquid Glass” para o iOS da Apple
A Apple realizou sua palestra anual na Worldwide Developers Conference na segunda-feira (09). No evento, a empresa anunciou um novo design para seu sistema iOS chamado “Liquid Glass”, um visual de vidro virtual inspirado no Vision Pro e a reformulação mais significativa de seu sistema operacional desde 2013. Os investidores ficaram decepcionados com os anúncios — que não apresentaram novidades em IA — e fizeram as ações caírem 1,2%.
Reino Unido em um momento “Cachinhos Dourados”: CEO da Nvidia
“O Reino Unido está em uma situação ”Cachinhos Dourados””, disse o CEO da Nvidia, Jensen Huang, na segunda-feira (09), em um painel com o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, e a ministra do Investimento, Poppy Gustafsson. “Não se pode fazer aprendizado de máquina sem uma máquina — portanto, a capacidade de construir esses supercomputadores de IA aqui no Reino Unido naturalmente atrairá mais startups”, disse Huang, embora tenha acrescentado que o país carece de infraestrutura de IA nacional.
Novo recorde para o S&P em breve?
O S&P 500 subiu na segunda-feira (9) e continua a reduzir a diferença para um novo recorde. O índice de base ampla está somente 2% abaixo do seu fechamento recorde estabelecido em fevereiro. Vários eventos nos próximos dias podem ser o catalisador que o levará ao topo, segundo a mesa de operações do JPMorgan.
Marcas chinesas de café estão preparando uma expansão para os EUA Pixabay.
As redes de bebidas chinesas estão redefinindo a cultura do café no país — e agora buscam conquistar clientes nos EUA e em outros lugares.
A Luckin Coffee, maior rede de cafeterias da China, expandiu-se agressivamente na China e ultrapassou a Starbucks no continente, com mais que o dobro de lojas. Após se aventurar em Singapura, Hong Kong e Malásia, a Luckin está pronta para dar seu maior salto até agora, com planos de abrir uma filial no sul de Manhattan.
“Nova York é provavelmente, culturalmente, o melhor campo de testes para uma marca internacional se expandir, especialmente uma chinesa”, disse Danilo Gargiulo, analista sênior da Bernstein, citando a diversidade da cidade e sua grande base de consumidores jovens. “Mas também é o mercado mais saturado e um dos mais competitivos.”
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