A Zona de Processamento de Exportação (ZPE) Ceará ganha um novo impulso com a autorização oficial do Governo Federal para a operação do setor de serviços nas ZPEs brasileiras. A medida, publicada no Diário Oficial da União (DOU) nesta quinta-feira (5) e aprovada pelo Conselho Nacional das Zonas de Processamento de Exportação (CZPE), regulamenta a exportação de serviços e habilita 70 códigos da Nomenclatura Brasileira de Serviços (NBS) para funcionamento nessas áreas.
O avanço amplia o escopo de atuação das ZPEs e fortalece o ambiente econômico do Ceará, Estado que se destaca na formação de capital humano em tecnologia, comunicação e energias renováveis. A infraestrutura local também se sobressai: são 16 cabos submarinos em operação, garantindo conectividade de classe mundial, além de uma matriz energética renovável e competitiva — diferenciais que criam condições ideais para negócios inovadores e sustentáveis.
Para o presidente da ZPE Ceará, Fábio Feijó, a nova regulamentação representa um avanço expressivo. “A nova regulamentação amplia as possibilidades de investimentos em setores estratégicos, promovendo o crescimento de atividades exportadoras de alto valor agregado. Com benefícios fiscais robustos, segurança jurídica de longo prazo e liberdade cambial, as ZPEs oferecem um ambiente altamente atrativo para empresas globais de base tecnológica”, destaca.
Segundo Feijó, a ZPE Ceará se consolida como uma plataforma de excelência para novos negócios internacionais, reforçando o compromisso com o desenvolvimento econômico sustentável e a geração de emprego qualificado. “Estamos certos de que essa conquista dialoga diretamente com a estratégia de desenvolvimento liderada pelo governador Elmano de Freitas, impulsionando o Ceará como referência em inovação, tecnologia e sustentabilidade”, conclui.
Já o presidente do Complexo do Pecém, Max Quintino, afirma que a autorização “representa um avanço fundamental para o fortalecimento da nossa estratégia de internacionalização e atração de investimentos. No Ceará, essa mudança ganha ainda mais relevância diante da infraestrutura diferenciada do Complexo do Pecém e do potencial do Estado em áreas como tecnologia, energias renováveis e comunicação. Estamos ampliando fronteiras e posicionando o Pecém como um hub logístico e industrial cada vez mais competitivo e conectado com as demandas da nova economia global”, destaca Max Quintino.