A gestão de condomínios residenciais e comerciais passa por uma transformação com o avanço da inteligência predial — conceito que incorpora dados, automação e planejamento estratégico à rotina do síndico. Diante de estruturas cada vez mais complexas, a administração predial exige uma atuação técnica e multidisciplinar, que se aproxima da lógica corporativa, considerando que o papel do síndico moderno envolve conhecimentos em áreas como administração, finanças, tecnologia e legislação.
A gestão condominial evoluiu de uma função predominantemente operacional para uma abordagem mais estratégica, em função da diversidade das demandas envolvidas — como controle financeiro, manutenção preventiva, segurança, sustentabilidade e relacionamento interpessoal. Segundo levantamento da
A inteligência predial aplica tecnologias como sensores de monitoramento, plataformas de gestão integrada, inteligência artificial (IA) e análise de dados históricos para embasar decisões em tempo real. De acordo com o relatório da
O funcionamento desse modelo baseia-se na coleta e no cruzamento de informações sobre a rotina do condomínio. Dados como consumo de energia, ciclos de manutenção, históricos de chamados técnicos e fluxo de caixa alimentam sistemas que auxiliam na análise de desempenho. A partir desses dados, decisões são tomadas com base em evidências concretas, ampliando o controle e reduzindo riscos operacionais.
A empresa
Para que esse modelo funcione com eficácia, é necessário adotar uma cultura organizacional orientada por indicadores de desempenho. Cada decisão administrativa — desde a contratação de fornecedores até a execução de serviços — deve ser acompanhada por metas e relatórios de resultado. De acordo com artigo publicado no
O uso de inteligência predial ainda é considerado emergente no Brasil, mas apresenta potencial de crescimento. A consultoria
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