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Coreia do Sul elege novo presidente em passo relevante para definir abordagem com EUA.

Coreia do Sul elege novo presidente em passo relevante para definir abordagem com EUA.

02/06/2025 às 22h39
Por: Redação Fonte: infomoney
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Coreia do Sul elege novo presidente em passo relevante para definir abordagem com EUA.

Coreia do Sul elege novo presidente em passo relevante para definir abordagem com EUA.

 

Eleição presidencial ocorre em meio a instabilidade política e debates sobre política externa, com candidatos divididos entre alinhamento com EUA e equilíbrio com China e Rússia.

Os sul-coreanos votam nesta terça-feira, 3, para eleger seu próximo presidente e pôr fim a meses de tumultos na liderança, que se seguiram à breve imposição da lei marcial no país no final do ano passado. O vencedor da “eleição relâmpago” determinará como Seul abordará as negociações comerciais com Washington, as tensões com Pequim e uma Pyongyang belicosa.

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Nos últimos meses, a Coreia do Sul passou por três presidentes interinos diferentes. A divisão partidária no país é tão rancorosa que o primeiro colocado, o esquerdista Lee Jae-myung, fez discursos usando colete à prova de balas e atrás de um vidro, uma atitude incomum para um político no país. Lee, de 61 anos, tem uma vantagem de dois dígitos sobre seus rivais, com seu apoio em torno de 49%, de acordo com a pesquisa Gallup Korea. Ele é ex-governador de província, parlamentar e chefe do Partido Democrático. Lee perdeu por pouco a eleição presidencial de 2022 para Yoon.

Em sua segunda tentativa, Lee apoiou alguns elementos da abordagem de política externa de Yoon, como a expansão da aliança com os EUA e o trabalho com o Japão. No entanto, o candidato afirma que a Coreia do Sul não deve excluir ou antagonizar a China ou a Rússia, sugerindo um equilíbrio maior nas relações com os Estados Unidos.

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Já Kim Moon-soo, indicado pelo principal partido conservador, o People Power Party, atuou como ministro do Trabalho de Yoon. Ele foi o único membro do gabinete que inicialmente se recusou a pedir desculpas pela declaração da lei marcial. Kim, de 73 anos, desde então expressou arrependimento. Seu apoio está em torno de 36%, segundo a Gallup Korea.

A disputa se tornou, em grande parte, um referendo sobre a lei marcial e suas consequências. Uma grande maioria dos sul-coreanos afirma em pesquisas que deseja uma mudança na liderança nacional.

 
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