Profissionais também reivindicam recomposição salarial e valorização das carreiras na educação.
Profissionais da educação da rede estadual vêm denunciando o que consideram um quadro crônico de desvalorização e descumprimento de direitos no estado do Rio. O cenário de insatisfação tende a se intensificar. Nos bastidores, profissionais organizam novas ações em resposta à ausência de diálogo efetivo com o governo estadual.
No centro da insatisfação está o não pagamento do piso nacional do magistério, uma obrigação prevista em lei, mas que, segundo o Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação (Sepe), não vem sendo aplicada integralmente nem para professores nem para funcionários administrativos.
Além da reivindicação pelo piso, a categoria cobra reajuste salarial e a recomposição de perdas acumuladas ao longo dos últimos anos, em especial após o congelamento de vencimentos. O Sepe aponta que a defasagem nos salários chega a mais de 40%, tomando como base o índice nacional de correção do piso aprovado em 2023.
Outro ponto de crítica é a falta de valorização das carreiras na educação. A categoria também tem solicitado o abono dos dias parados em greves e paralisações anteriores a 2023 .