Para fortalecer a atuação dos profissionais do Programa Mais Médicos em Sergipe, a Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio da Fundação Estadual de Saúde (Funesa), Escola de Saúde Pública de Sergipe (ESP-SE) e da Comissão de Coordenação Estadual do Programa (CCE), promoveu nesta quinta-feira, 29, uma oficina voltada para gestores e representantes dos municípios que aderiram ao programa. A atividade aconteceu em Aracaju e teve como foco a atualização de informações sobre diretrizes, financiamento, supervisão e funcionamento do programa nos territórios municipais.
Atualmente, Sergipe possui 301 vagas destinadas ao Mais Médicos e ao Programa Médicos pelo Brasil. Destas, 260 estão ocupadas, enquanto outras 36 estão em processo de preenchimento por meio de edital, com previsão de conclusão até julho. O evento foi direcionado especialmente aos novos gestores municipais.
De acordo com a responsável técnica pelo Programa Mais Médicos na SES, Elisa Leite, o encontro foi fundamental para alinhar as informações com os municípios e garantir o bom funcionamento do programa. “Reunimos os gestores das cidades que aderiram ao Mais Médicos para discutir diretrizes, financiamento e supervisão. Com a renovação municipal, muitos são novos gestores, então é essencial harmonizar as informações e garantir que o programa funcione de forma eficiente”, destacou.
Ainda de acordo com Elisa Leite, a presença desses profissionais na Atenção Primária à Saúde causa um impacto extremamente positivo. “Todos os médicos do programa atuam diretamente nas equipes de Saúde da Família, em Unidades Básicas de Saúde, e não em serviços de urgência. Isso reforça a cobertura, garante atendimento contínuo e reduz custos aos municípios, já que os profissionais são pagos pelo Ministério da Saúde e as prefeituras entram com auxílio moradia e alimentação. Além disso, os médicos estão em formação em Medicina de Família, o que também qualifica o atendimento”, explicou.
Representando o município de Pirambu, o secretário municipal da Saúde, Ivamilton Santos, destacou a importância da aproximação entre os entes federativos e os ganhos para a população. “Essa oficina aproxima o Ministério da Saúde dos municípios. Receber médicos capacitados e orientados para o cuidado em saúde é um grande avanço. Eles não apenas desafogam as filas nas unidades básicas, como também ajudam no cofinanciamento da atenção primária, que é um desafio constante para os municípios”, pontuou.
Já a secretária adjunta de Saúde de Japaratuba, Ana Paula Costa, frisou a relevância da formação dos profissionais e da qualificação do atendimento nas comunidades. “Essa oficina nos permite entender melhor o programa, o fluxo de trabalho e a importância da qualificação em Saúde da Família. Esses médicos fazem uma grande diferença, especialmente em áreas de maior vulnerabilidade social, e reforçam o papel do Programa Saúde da Família nos municípios”, afirmou.
Mín. 18° Máx. 27°