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Economia Negócios

Holdings e consórcios ganham espaço na gestão de bens

Para o especialista em soluções financeiras, Jefferson Floriano, a busca por segurança jurídica e planejamento financeiro, sem a necessidade de des...

22/05/2025 às 15h14
Por: Redação Fonte: Agência Dino
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Foto de AlphaTradeZone/Pexels
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No contexto de um cenário econômico que exige cada vez mais planejamento e proteção patrimonial, estruturas como as holdings familiares e os consórcios vêm se consolidando como estratégias para a aquisição, organização e preservação de bens no Brasil. As soluções são consideradas alternativas viáveis para quem busca segurança, economia tributária, planejamento sucessório e formas de aquisição patrimonial sem descapitalização imediata.

A holding patrimonial é uma estrutura que permite a centralização de imóveis e outros ativos em uma pessoa jurídica, facilitando a gestão, reduzindo a carga tributária e evitando conflitos entre herdeiros. Ao permitir a antecipação da sucessão sem a necessidade de inventário - processo que pode ser longo e oneroso, a holding oferece mais controle e proteção aos bens familiares. 

Já o consórcio tem sido usado como uma alternativa viável para a aquisição planejada de bens, sem a incidência de juros, sendo utilizado como parte de alavancagem patrimonial. A combinação dessas duas ferramentas tem ganhado espaço entre investidores que buscam segurança jurídica, economia tributária e crescimento estruturado do patrimônio.

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“Cada vez mais investidores estruturam suas aquisições via consórcio e incorporam esses ativos à holding, criando uma estratégia integrada de proteção e crescimento patrimonial”, afirma Jefferson Floriano, CEO da Via Direta, consultoria especializada em soluções financeiras.

Crescimento dos consórcios reforça mudança no comportamento do investidor

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O consórcio tem demonstrado resultados expressivos e consolida-se como uma alternativa de aquisição planejada. De acordo com a Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (ABAC), o sistema encerrou o primeiro trimestre deste ano com o maior volume de adesões dos últimos vinte anos: foram 1,23 milhão de cotas comercializadas, representando um crescimento de 26% em relação ao mesmo período de 2024. 

Os negócios realizados no período somaram R$ 105,38 bilhões, alta de 36,4%. Enquanto outros produtos financeiros, como a caderneta de poupança, apresentaram queda real, os ativos administrados pelos consórcios cresceram 22,5% entre 2020 e 2024. 

“Optar pelo consórcio é mais do que uma escolha financeira: é uma estratégia de construção patrimonial com planejamento e visão de longo prazo. Cada cota representa um passo rumo à aquisição de ativos sem comprometer o capital de imediato”, destaca Jefferson Floriano, CEO da Via Direta.

O consórcio, assim como a holding patrimonial, demanda planejamento e alinhamento com os objetivos de quem pretende investir. A orientação de consultorias financeiras e jurídicas especializadas pode contribuir para a estruturação dessas estratégias de forma personalizada, com atenção à conformidade legal, à organização patrimonial e à gestão dos ativos.

Website: viadiretaconsultoria.com.br

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