Putin também foi alvo de críticas de outros líderes europeus, em comentários a repórteres na chegada da cúpula na Albânia – que terá a invasão em larga escala da Ucrânia pela Rússia no topo da agenda de pautas sobre desafios de segurança no continente. O secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Mark Rutte, classificou a decisão de Putin como um “erro” e acrescentou que o presidente russo precisa “leva a sério o desejo de paz”. “Toda a pressão agora está sobre ele”, afirmou Rutte, nos arredores da cúpula.
Zelenski não fez nenhum comentário ao chegar para a cúpula, caminhando com o primeiro-ministro albanês, Edi Rama, pelo tapete vermelho, passando pela imprensa reunida.
Já o primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, acusou Putin de estar “enrolando” para firmar um acordo de paz. A premiê da Itália, Giorgia Meloni, enfatizou que os esforços para chegar a um acordo sobre a Ucrânia devem continuar e que os líderes devem insistir em busca de um “cessar-fogo incondicional”, com garantias de segurança.
A Rússia é a única grande potência europeia não convidada, juntamente com a Belarus, sua vizinha e apoiadora na guerra com a Ucrânia. A próxima reunião da Comunidade Política Europeia (EPC) ocorrerá na Dinamarca ainda este ano.
Ao encerrar visita pelo Oriente Médio, o presidente dos EUA, Donald Trump, reiterou nesta sexta-feira que entende a ausência de Putin na Turquia e disse que pretende conversar diretamente com ele o mais rápido possível. “Vamos resolver isso ou não, mas ao menos saberemos. Se não resolvermos, será bem interessante”, afirmou, acrescentando que pode ligar para o presidente russo em breve.