Em discurso no Plenário do Senado nesta quarta-feira (14), o senador Marcio Bittar (União-AC) defendeu o endurecimento das penas para crimes de estupro e classificou como ineficientes as campanhas preventivas diante da impunidade.
— As campanhas são bem-vindas, mas o que inibe mesmo é o estuprador saber que vai mofar na cadeia. Se arrependeu, virou cristão, é ele com Deus. Na lei dos homens, não — afirmou Bittar.
O senador também criticou os altos índices de violência contra mulheres no Acre e responsabilizou gestões anteriores de esquerda no estado por não avançarem na redução desses crimes.
Bittar também comentou a recente comemoração do ex-governador e atual presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), Jorge Viana, sobre o avanço de projeto ferroviário financiado pela China. Segundo o senador, o plano divulgado pelo governo federal exclui o Acre da rota principal, priorizando saídas já existentes. Para ele, a ligação mais estratégica seria entre os municípios de Cruzeiro do Sul e Pucallpa, no Peru.
O senador ainda criticou integrantes do governo federal e ministros de Estado por manifestações contrárias à proposta de anistia para envolvidos nos atos de 8 de janeiro. Ele afirmou que há incoerência em negar anistia a determinados grupos enquanto ex-militantes de esquerda foram anistiados no passado. Também questionou a criação de um fundo de R$ 49 bilhões a ser gerido pelo BNDES, vinculado à indenização da mineradora Vale, acusando o governo de buscar recursos para manter o que classificou como “política populista”.
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