Segundo o padre, o registro publicado nas redes sociais não foi feito para prejudicar o profissional; a intenção era impor casos como esses, em que profissionais agem “com arrogância e se achando acima da lei”, ao tratar os clientes.

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De acordo com o Código de Defesa do Consumidor (CDC) e com a Lei nº 10.962/2004, em caso de qualquer diferença entre o preço indicado na etiqueta ou na prateleira e o preço do caixa, como foi o que aconteceu com os potes de doce de leite sem açúcar que o padre gostaria de levar para casa, o consumidor tem o direito de pagar o valor mais baixo.

“Quando eu estava conversando com a menina do caixa, já começou uma discussão ali do lado com o gerente com as outras funcionárias, em que ele queria saber quem tinha colocado o preço errado. Era a hora dele vir até a gente e pedir desculpas. A educação salva qualquer situação, mas não foi a maneira como ele escolheu nos tratar”, disse o Padre Fábio de Melo.

“A única hora que ele se dirigiu a nós foi quando ele falou alto ‘o preço é esse se não quiser levar, não leva, não posso mudar no meu sistema’. E eu fiz o relato porque isso é tão comum, achamos tantas vezes no comércio pessoas arrogantes assim, e eu fiz uma reflexão sobre isso: que quem estiver a frente disso não perca a delicadeza, não perca a elegância, porque essa é a forma que você tem de conquistar seu cliente”, completou.

Em nota, a unidade Joinville da rede de cafeterias Havanna pediu desculpas pelo ocorrido e informou que o gerente citado no vídeo não faz mais parte do quadro de colaboradores da empresa.

“Já estamos apurando os detalhes do ocorrido com responsabilidade e agilidade, informamos também que o colaborador envolvido no ocorrido já não faz mais parte do nosso quadro de funcionários. Mais do que esclarecer, nosso compromisso é agir para corrigir e garantir que esse tipo de situação não volte a acontecer. Estamos redobrando os cuidados com nosso atendimento e reforçando nossos valores junto à equipe”, reforçou em nota.