De acordo com reportagens da imprensa israelense nesta quarta-feira, autoridades de segurança disseram que acreditavam que o líder militar do Hamas, Mohammad Sinwar, e outros oficiais de alto escalão foram mortos em um ataque na terça-feira ao que os militares israelenses descreveram como um bunker de comando e controle sob o Hospital Europeu na cidade de Khan Younis, no sul de Gaza.
Não houve confirmação por parte dos militares israelenses ou do Hamas. Nesta quarta-feira, testemunhas e médicos disseram que um ataque aéreo israelense atingiu uma escavadeira que se aproximava da região do ataque no Hospital Europeu, ferindo várias pessoas.
Continua depois da publicidade
No final da terça-feira, a Jihad Islâmica, um grupo militante apoiado pelo Irã e aliado ao Hamas, disparou foguetes de Gaza em direção a Israel. Pouco antes dos ataques de retaliação israelenses, os militares de Israel emitiram ordens de retirada para os moradores na área de Jabalia e nas proximidades de Beit Lahiya.
VISITA DE TRUMP
Os palestinos esperam que a visita de Trump a Arábia Saudita, Catar e Emirados Árabes Unidos exerça pressão para a redução da violência. Na segunda-feira, o Hamas libertou Edan Alexander, o último refém norte-americano vivo conhecido que estava em seu poder.
Continua depois da publicidade
Trump disse em Riad na terça-feira que mais reféns seguiriam Alexander e que o povo de Gaza merecia um futuro melhor. Ele não visitará Israel durante sua viagem ao Oriente Médio.
Os esforços de cessar-fogo fracassaram, com o Hamas e Israel trocando culpas. O Hamas conversou com os Estados Unidos e com mediadores de Egito e Catar para conseguir a libertação de Alexander, e Israel enviou uma equipe a Doha para iniciar uma nova rodada de negociações.
Na terça-feira, os enviados especiais de Trump, Steve Witkoff e Adam Boehler, reuniram-se com as famílias dos reféns em Tel Aviv e disseram que agora viam uma chance maior de um acordo para a libertação dos reféns após o acordo sobre Alexander.