Mulher acusada de abandonar carro de professora que foi assassinada em SP é presa.

Investigações sugerem que Fernanda Fazio, ex-companheira da vítima, pode ter sido a mandante do assassinato, motivada por ciúmes e pela dificuldade em aceitar o término do relacionamento.

Nesta segunda-feira (12), a Polícia Militar deteve Jane Maria da Silva, de 38 anos, sob suspeita de envolvimento na morte da professora de matemática Fernanda Reinecke Bonin. O corpo de Fernanda foi encontrado em 28 de abril, em São Paulo, apresentando sinais de estrangulamento. Jane é acusada de ter abandonado o veículo da vítima, um Hyundai Tucson, após o crime.

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Além de Jane, outras quatro pessoas já foram presas, incluindo João Paulo Bourquin, Fernanda Fazio, ex-companheira da vítima, e Rosemberg Joaquim de Santana. Um quinto suspeito, Ivo Rezende dos Santos, permanece foragido. As investigações sugerem que Fernanda Fazio pode ter sido a mandante do assassinato, motivada por ciúmes e pela dificuldade em aceitar o término do relacionamento.

As autoridades estão analisando mensagens trocadas entre os três homens detidos, que podem ter participado da execução do crime. João Paulo Bourquin, por sua vez, nega qualquer envolvimento direto na morte de Fernanda, afirmando que sua função era apenas se desfazer do carro da professora.

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Entenda o caso

Segundo a Polícia Civil, Fernanda Bonin, de 42 anos, foi atraída no dia 27 de abril pela ex-companheira até a Avenida Jaguaré, na zona oeste. A mulher teria saído de casa para ajudar Fazio, que alegou que seu carro havia quebrado e que precisava de ajuda. Após deixar sua residência, a professora desapareceu e seu corpo foi descoberto no dia seguinte, com um cadarço amarrado ao redor do pescoço. Seus pertences foram encontrados posteriormente, abandonados no local do crime. Em seu depoimento, Fernanda Fazio alegou que visitou o apartamento da ex-esposa para levar os filhos, mencionando que o carro da vítima havia voltado a funcionar.