Governo cria grupo para coordenar Plano Brasileiro de Inteligência Artificial.

Investimento previsto para o PBIA é de R$ 23 bilhões em quatro anos; objetivo é transformar o país em referência mundial em inovação e eficiência no uso de IA, especialmente no setor público.

O governo federal anunciou na última segunda-feira (12) a criação de um grupo de trabalho dedicado à inteligência artificial, conforme publicado no Diário Oficial da União nesta segunda-feira. Este grupo será responsável pela gestão e operação do Plano Brasileiro de Inteligência Artificial, que prevê um investimento de R$ 23 bilhões até 2028. A iniciativa envolve 15 órgãos e entidades, incluindo o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o Ministério da Fazenda, sob a coordenação do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.

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O grupo de trabalho terá uma duração de quatro anos e contará com a participação de representantes de órgãos e entidades públicas e privadas, além de pesquisadores e membros da sociedade civil com notório saber. No entanto, esses participantes não terão poder de decisão ou voto nas reuniões. Entre as principais metas do plano estão a criação de um supercomputador de alto desempenho e o desenvolvimento de algoritmos avançados para diversos setores do país.

A formação deste grupo reflete a crescente importância da inteligência artificial em diferentes áreas da economia e da sociedade. O governo busca, assim, fomentar o debate e o desenvolvimento de tecnologias que possam impulsionar o progresso nacional. A iniciativa destaca a necessidade de um planejamento estratégico para integrar a inteligência artificial de forma eficaz e segura no Brasil. Com o avanço da tecnologia, a inteligência artificial tem se tornado uma ferramenta essencial para a inovação e competitividade global.

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Órgão que integrarão o GT:

• Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (coordenação);
• Casa Civil;
• Secretaria de Comunicação,
• Ministério da Fazenda;
• Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos;
• Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços;
• Ministério da Educação;
• Ministério da Justiça e Segurança Pública;
• Ministério das Comunicações;
• Ministério das Relações Exteriores;
• Financiadora de Estudos e Projetos (Finep);
• Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes);
• Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial;
• Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico;
• Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

*Com informações de Marília Ribeiro