Moscou, que antes negava presença de oficiais de Pyongyang no conflito, agora agradece publicamente o suporte militar.
O ditador russo, Vladimir Putin, se encontrou com um grupo de oficiais norte-coreanos na Praça Vermelha nesta sexta, 9, no Dia da Vitória, que marca a derrota dos nazistas para a União Soviética na Segunda Guerra Mundial.
O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, afirmou que se tratavam de oficiais de “alta patente, ou seja, os comandantes que supervisionaram a participação dos soldados norte-coreanos na libertação da região de Kursk ”.
Segundo Peskov, o ditador Putin agradeceu o “heroísmo” dos norte-coreanos na guerra contra a Ucrânia.
Até pouco tempo, Moscou negava a presença de militares enviados pelo regime de Kim Jong-Un ao conflito.
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Em fevereiro, dois soldados norte-coreanos capturados na Ucrânia disseram não saber que estavam indo servir pela Rússia contra a Ucrânia.
Segundo revelou o The Wall Stret Journal, os combatentes reconhecidos como Paek e Ri não sabiam que lutariam do lado aos russos e tinham pouca informação sobre o conflito.
Eles afirmaram que o regime de Kim Jong-Un apresentou a elesuma narrativa ideológica manipulada.
A estimativa é de que 12.000 soldados de Pyongyang foram à região de Kursk, perto da fronteira com a Ucrânia, para apoiar a invasão da Rússia.
Paek e Ri estão presos em um cárcere de Kiev, na Ucrânia.
Retornar à Coreia do Norte não deve ser uma ideia pensada pelos combatentes.
Ambos podem ser mortos sob alegação de “traição”.
O país rival, a Coreia do Sul, pode ser uma alternativa para os militares.
O governo sul-coreano ofereceu proteção.
Na reportagem, o The Wall Street Journal contou que os dois são os únicos norte-coreanos capturados vivos.
De acordo com a Ucrânia, 4.000 combatentes enviados pelo regime de Kim Jong-Un foram mortos ou feridos.
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