Forças de Defesa de Israel atacaram região estratégica usada por terroristas para logística dos armamentos.
As Forças de Defesa de Israel (FDI) realizaram um ataque contra a infraestrutura dos rebeldes Houthis no aeroporto Sanaa, na capital do Iêmen, nesta terça-feira, 6.
Em publicação no X, o exército israelense afirmou que a região era um “importante centro” para os terroristas transferirem armamentos.
O aeroporto serviu como um importante centro para o regime terrorista Houthi transferir armas e agentes, evidenciando a exploração brutal da infraestrutura civil pelo regime Houthi. Além disso, diversas usinas de energia foram atingidas em Sanaa e arredores. Essas usinas eram usadas pelo regime Houthi para infraestrutura energética e construção de túneis subterrâneos”, diz trecho.
Desde a segunda, 5, os israelenses intensificaram as ofensivas contra os terroristas, em retaliação ao ataque contra o aeroporto Ben Gurion, o principal de Israel.
Na véspera, as FDI destruíram alvos na cidade portuária de Hodeidah, no Iêmen.
Mais cedo, as FDI emitiram um alerta para evacuação imediata do aeroporto.
O porta-voz do exército israelense em árabe, Avichay Adraee, gravou um recado no X.
“Instamos vocês a evacuarem a área do Aeroporto Internacional de Sanaa imediatamente. A não evacuação e a ausência de pessoas os expõem ao perigo“, disse.
O premiê israelense, Benjamin Netanyahu, havia prometido uma forte resposta no domingo, 4.
“O ataque dos houthis partiu do Irã”, escreveu no X.
“Israel responderá ao ataque contra nosso principal aeroporto e, no momento e local que escolhermos, responderá também aos seus mestres iranianos.”
O míssil, como mostramos, atingiu uma área próxima ao aeroporto e interrompeu temporariamente as operações aéreas e terrestres no terminal.
O serviço de emergência Magen David Adom informou que oito pessoas ficaram feridas, entre elas um homem com lesões nos membros e duas mulheres com ferimentos leves na cabeça.
Em comunicado, os rebeldes anunciaram um bloqueio aéreo a Israel e pediram às companhias internacionais que suspendam seus voos.
O ataque ocorreu horas antes de uma reunião do gabinete de segurança israelense para discutir a expansão da ofensiva em Gaza e o envio de milhares de reservistas para o enclave. Em meio ao aumento das tensões, o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, prometeu uma resposta “sete vezes mais forte”.
O ministro da Defesa iraniano, Aziz Nasirzadeh, afirmou que Teerã retaliará caso seja atacado.
“Se esta guerra for iniciada pelos EUA ou por Israel, o Irã terá como alvo seus interesses, bases e forças — onde quer que estejam e quando for necessário”, disse à TV estatal.
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