O senador Magno Malta (PL-ES) criticou nesta terça-feira (29) a intimação judicial enviada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) ao ex-presidente Jair Bolsonaro durante internação na unidade de terapia intensiva (UTI) de um hospital em Brasília. A intimação serviu para notificar Bolsonaro e determinar a apresentação, no prazo de cinco dias, de defesa prévia no inquérito que apura tentativa de golpe de Estado. Para o senador, a entrada de uma oficial de Justiça no hospital expôs o ex-presidente ao risco de infecções.
—Eles não querem prender Jair Bolsonaro, eles querem matar Jair Bolsonaro. Agora eu aviso: Jair Bolsonaro não é mais um CPF e ele é muito mais do que uma ideia. Ele é a própria proposição do conservadorismo de um país majoritariamente Cristão — disse o senador.
O senador informou ter pedido por ofício que o Conselho Federal de Medicina (CFM) se pronunciasse sobre a entrada da oficial de Justiça na UTI. A resposta, informou, foi de que as regras para a entrada de pessoas devem garantir a estabilidade clínica e a segurança física e emocional dos pacientes em condição crítica e devem ser aplicadas inclusive a agentes públicos.
Malta também criticou o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes, relator do processo sobre tentativa de golpe de Estado, a quem chamou de “perverso”, e disse que o STF tem “indivíduos vaidosos e cheios de maldade”.
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