Douglas Fernando Lúcio da Silva, de 33 anos, o Doguinha, é apontado como o principal braço de guerra de José Rodrigo Gonçalves Silva, o Sabão, chefe do tráfico.
Policiais civis da 17ª DP (São Cristóvão), da 33ª DP (Realengo) e da Divisão de Capturas e Polícia Interestadual (DC-Polinter) prenderam nesta sexta-feira um suspeito de envolvimento no ataque ao helicóptero da Core, em março deste ano, durante uma operação na Vila Aliança, em Bangu, na Zona Oeste do Rio.
Douglas Fernando Lúcio da Silva, de 33 anos, o Doguinha, é apontado como o principal braço de guerra de José Rodrigo Gonçalves Silva, o Sabão, chefe do tráfico de Senador Camará, Rebu, 48 e Coreia, também na Zona Oeste do Rio. No ataque à aeronave, o copiloto, Felipe Marques Monteiro, de 45 anos, foi baleado na cabeça. Ele permanece internado.
Doguinha foi localizado em casa, no bairro de Santíssimo, na Zona Oeste, e não resistiu à prisão. Contra ele, havia um mandado de prisão pendente por tráfico de drogas desde 2020. As investigações apontam que ele estava entre os atiradores no ataque que atingiu o policial.
Felipe Marques Monteiro foi baleado quando sobrevoava a Vila Aliança. A operação era contra uma quadrilha especializada em roubar vans de turismo. O policial passou por uma cirurgia. De acordo com colegas de profissão, a bala atingiu um ponto cego do helicóptero, que fez um pouco forçado e depois seguiu para o heliporto da Lagoa, também na Zona Sul.
Seis suspeitos foram presos. De acordo com as investigações, o grupo criminoso desmancha os veículos e vende as peças. A Polícia Civil estima que o bando tenha dado um prejuízo de R$ 5 milhões ao setor de transporte turístico somente em 2024.