Polícia Polícia
Depois de ficar de castigo, menina de 14 anos some de casa.
Depois de ficar de castigo, menina de 14 anos some de casa.
23/04/2025 21h30
Por: Redação Fonte: tribunaonline

Depois de ficar de castigo, menina de 14 anos some de casa.

 

Família busca por Esthefany Irene, vista pela última vez após sair para encontrar o namorado, no bairro de Jardim Brasil.

Uma menina de 14 anos teria fugido de casa depois de ficar de castigo. Esthefany Irene mora com a tia, que tem a guarda da garota após sua mãe morrer. Ela é considerada desaparecida desde o sábado passado.

A tia, Aline Conrado, recebeu um WhatsApp de uma pessoa não identificada informando que a garota não iria voltar.  Essa pessoa se comunica com a tia e avisa que o caso será levado ao Conselho Tutelar, mas Aline estranha o que está acontecendo e teme que ela possa estar correndo risco. Aline já criou outras duas irmãs de Esthefany. E a família pede ajuda para encontrar a adolescente.

Esthefany morou com o pai quando a mãe faleceu, há seis anos, mas depois passou a ser criada pela tia com o aval do Conselho Tutelar.

No sábado, a garota saiu de casa, que fica no bairro de Jardim Brasil, para ver o namorado que mora no mesmo bairro, por volta das 16h. Ela voltou por volta das 20h, comeu, foi dormir e sumiu na madrugada. A família ficou preocupada.

“No domingo, eu fui à Polícia Civil do Varadouro, prestei o boletim de ocorrência. Na segunda-feira de manhã, ela (a sobrinha) falou com o namorado por um telefone, a sogra dela enviou o print para mim. Eu falei com a pessoa (o namorado), a pessoa não me respondeu. Em seguida, entrou outra pessoa no Zap, com outro número, falou comigo, disse que estava com ela, porém ela não queria voltar, nem iria voltar mais para casa”, relatou Aline.

A tia conta que cria a menina há dois anos. “Na verdade, eu me preocupo muito, porque faz dois anos que eu as crio, assim como eu criei a irmã dela mais velha, vai fazer 23 anos, que mora próximo de mim também, que é Laura. O problema é que a gente a botou de castigo porque ela errou. Então, quando a gente erra, a gente, como pai, mãe, porque pai e mãe é quem cria, a gente tem que corrigir o filho”, contou.

Segundo a tia, o castigo era não deixá-la sair no final de semana para ver o namorado. “Ela simplesmente já foi mudando os hábitos, já não falava mais com a gente dentro de casa, e na quarta-feira, eu estive no Conselho Tutelar, conversei com a conselheira tutelar, porque o medo da gente era que ela fugisse, e a conselheira me orientou a vir na Vara da Infância. Só que teve o feriadão e hoje eu estive aqui", destacou, em entrevista à reporter Luciana Queiroz, no Jornal da Tribuna 1ª Edição, em frente ao Ministério Público de Olinda.

Para Aline, a esperança é que digam onde a adolescente está, porque este tipo de procedimento não é o correto e fere a lei. “Ela não é uma menina ruim, mas ela mudou de repente.”

Quem tiver informações sobre o paradeiro de Esthefany pode ligar para: