“Não reajam”, diz secretário do tesouro americano sobre tarifas.

As tarifas, segundo o secretário, “permanecerão em vigor até que a ameaça representada pelo déficit comercial e o tratamento não-reciproco seja resolvida ou mitigada”.

O secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, afirmou nesta quarta-feira, 2, que países afetados pelas novas tarifas de importação impostas por Washington devem evitar qualquer forma de retaliação.

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As declarações ocorreram após a formalização de uma tarifa-base de 10% sobre todas as importações, além de sobretaxas específicas que atingem em cheio grandes parceiros comerciais.

A tarifa sobre produtos chineses subiu para 54%, considerando um adicional de 34%. União Europeia (20%), Japão (24%) e Taiwan (32%) também foram alvos.

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México, Canadá, Rússia e Belarus ficaram de fora. Segundo o secretário, os dois últimos não mantêm comércio ativo com os Estados Unidos por estarem sob sanções.

Dados do Escritório do Representante de Comércio dos EUA, no entanto, mostram que o intercâmbio com a Rússia somou US$ 3,5 bilhões em 2024, com US$ 526 milhões em exportações americanas.

O secretário afirmou que o objetivo da medida é “restabelecer uma trajetória econômica sólida” e responsabilizou o governo anterior por “gastos gigantescos”. Ele disse ainda que o Congresso trabalha para tornar permanentes os cortes de impostos aprovados em 2017.

As tarifas, segundo o secretário, “permanecerão em vigor até que a ameaça representada pelo déficit comercial e o tratamento não-reciproco seja resolvida ou mitigada”.