Pentágono envia segundo porta-aviões ao Oriente Médio em meio a tensões com o Irã.

O porta-aviões Carl Vinson está programado para chegar à região após concluir exercícios no Indo-Pacífico.

O Secretário de Defesa dos Estados Unidos, Pete Hegseth, ordenou o envio de forças adicionais ao Oriente Médio, incluindo o grupo de ataque do porta-aviões Carl Vinson e aeronaves, em meio ao compromisso dos EUA de intensificar os ataques contra os rebeldes Houthi apoiados pelo Irã. A medida ocorre em um momento de crescente tensão com Teerã devido ao programa nuclear iraniano.

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O porta-aviões Carl Vinson está programado para chegar à região após concluir exercícios no Indo-Pacífico. Além disso, o Departamento de Defesa decidiu estender a permanência do grupo de ataque do porta-aviões Harry S. Truman na área, conforme comunicado do porta-voz do Pentágono, Sean Parnell, nesta terça-feira. A presença simultânea de dois porta-aviões na região repete uma demonstração de força realizada pela administração Biden no ano anterior.

“O Secretário Hegseth continua a enfatizar que, caso o Irã ou seus aliados ameacem o pessoal ou os interesses americanos na região, os Estados Unidos tomarão medidas decisivas para proteger nosso povo”, declarou Parnell.

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Em resposta, o Líder Supremo do Irã, Ayatollah Ali Khamenei, afirmou na segunda-feira que qualquer ataque dos EUA ou de Israel será retaliado com “uma resposta firme e decisiva”. A declaração veio após o Presidente Donald Trump ameaçar bombardear o Irã caso o país não assine um acordo renunciando às armas nucleares.

As tensões entre Teerã e Washington têm se intensificado. Na semana passada, o Ministro das Relações Exteriores do Irã, Abbas Araghchi, afirmou que não haverá negociações diretas com os EUA enquanto a administração Trump mantiver suas “ameaças militares”. Em entrevista à NBC News no último fim de semana, Trump reforçou: “Se eles não fizerem um acordo, haverá bombardeios.”

Essas movimentações ocorrem paralelamente aos ataques realizados pelos EUA contra os rebeldes Houthi apoiados pelo Irã no Iêmen, que, segundo Trump, foram “dizimados”. Os Houthi começaram a atacar navios comerciais no Mar Vermelho no final de 2023, alegando apoio aos palestinos após o conflito entre Israel e Hamas eclodir em Gaza.