Diferentes fatores são considerados para os reajustes, como o valor cobrado pelas distribuidoras e os custos de transporte e logística.
A partir de 1º de abril, os consumidores finais de combustíveis do Brasil verão uma mudança significativa nos preços, com a entrada em vigor do novo preço médio ponderado. Este ajuste estabelece a base de cálculo do ICMS, um imposto que incide sobre os combustíveis em todo o território nacional. Entre as principais alterações, destaca-se o aumento da base de cálculo do querosene de aviação em estados como Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Paraíba, Roraima e Tocantins. Em contrapartida, houve uma redução na base de cálculo do gás natural industrial no Amapá e Mato Grosso.
O etanol, por sua vez, foi o único combustível com preços registrados em todo o território nacional. O Amapá apresentou o valor mais alto, com o litro custando R$ 5,48, enquanto São Paulo registrou o preço mais baixo, a R$ 4,19 por litro. De modo geral, a base de cálculo dos combustíveis aumentou em todos os estados, exceto em Rondônia, Piauí e Bahia, que mantiveram o patamar anterior. Esta tabela de preços é disponibilizada pelo governo federal em parceria com o Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), permitindo que estados e o Distrito Federal ajustem os preços conforme a realidade local.
A atualização dos preços dos combustíveis considera diversos fatores, incluindo o valor cobrado pelas distribuidoras, custos de transporte e logística, lucro dos postos de gasolina e outros impostos, como PIS e Cofins. A base de dados divulgada pelo Confaz é elaborada com base no ICMS.
*Com informações de Aline Becketty
Economia Queda no preço dos alimentos pode levar à redução dos juros, diz Tebet 
Economia Presidente do BC anuncia uso de Pix como garantia de empréstimos 
Negócios Empreendimento logístico em SC alcança progresso Mín. 20° Máx. 30°
