Moradores relatam terror diário com ataques que transformaram tarefas cotidianas em atividades de alto risco.
A cidade de Kherson, no sul da Ucrânia, enfrenta uma nova realidade. Moradores acusam as forças russas de praticarem o que chamam de “safári humano”, utilizando drones para perseguir e aterrorizar civis.
Esta é uma cidade na linha de frente da guerra entre a Rússia e a Ucrânia. As tropas russas estão do outro lado do Rio Dnipro, a menos de três milhas das forças ucranianas e da população sitiada que elas são encarregadas de defender.
Kherson foi a primeira grande cidade a cair para as forças russas que invadiram a Ucrânia. Tendo sido libertada oito meses depois.
Hoje, diariamente, dezenas de drones russos sobrevoam a cidade, transformando tarefas simples como ir ao supermercado em atividades de alto risco. Os dispositivos voam baixo, provocando e aterrorizando a população local, que se vê constantemente sob ameaça.
A cidade de Kherson, no sul da Ucrânia, enfrenta uma nova realidade. Moradores acusam as forças russas de praticarem o que chamam de “safári humano”, utilizando drones para perseguir e aterrorizar civis.
Esta é uma cidade na linha de frente da guerra entre a Rússia e a Ucrânia. As tropas russas estão do outro lado do Rio Dnipro, a menos de três milhas das forças ucranianas e da população sitiada que elas são encarregadas de defender.
Kherson foi a primeira grande cidade a cair para as forças russas que invadiram a Ucrânia. Tendo sido libertada oito meses depois.
Hoje, diariamente, dezenas de drones russos sobrevoam a cidade, transformando tarefas simples como ir ao supermercado em atividades de alto risco. Os dispositivos voam baixo, provocando e aterrorizando a população local, que se vê constantemente sob ameaça.
Vídeos compartilhados em redes sociais russas mostram perseguições a civis, acompanhados por música pesada e comentários depreciativos.
Para os habitantes de Kherson, no entanto, a situação está longe de ser um jogo. O único supermercado aberto na cidade precisou ser blindado para proteger os clientes.
Olena Shigareva, uma das vítimas, relata: “Fomos mais lindas, sem capas, sem nada. Com flores, com camisetas brancas”. Ela e uma amiga foram perseguidas por um drone quando voltavam do trabalho para casa.
A Rússia tem sido repetidamente acusada de alvejar civis ucranianos por Kiev, seus aliados ocidentais, o Tribunal Penal Internacional e as Nações Unidas. Ao longo da guerra, a Rússia negou repetidamente as acusações, apesar de evidências substanciais em contrário.
O hospital local, cercado por barreiras e sacos de areia, atende às vítimas desses ataques. Um médico afirma que somente em seu hospital há 28 pacientes atingidos por drones, número que vem aumentando desde o final de agosto.
Boris, de 19 anos, está se recuperando de ferimentos nos pulmões e nas pernas após o ônibus em que viajava ser atingido. “São os russos, o que mais tem a dizer? Eu não posso dizer mais nada sobre o que eles fazem”, desabafa o jovem.
As autoridades locais alegam que a Rússia está usando Kherson como campo de treinamento para operadores de drones, que posteriormente são enviados para outras regiões como Donetsk, Kharkiv e Lugansk.
Enquanto as negociações para o fim da guerra continuam em andamento, a população de Kherson sofre diariamente com essa nova tática de guerra, que visa claramente aterrorizar civis e minar a resistência ucraniana na região.
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