Em ato na Praia de Copacabana, governador de São Paulo criticou o governo Lula e defendeu a anistia aos condenados pelo 8/1
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), criticou o governo Lula e o Judiciário ao participar do ato convocado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro neste domingo, 16, na Praia de Copacabana. Ele defendeu a anistia aos condenados pelos ataques de 8 de janeiro de 2023 e acusou a gestão petista de ser responsável pela alta da inflação.
É correto garantir anistia àqueles inocentes que nada fizeram. Vamos lutar para que esse projeto seja pautado e aprovado. Quero ver quem terá coragem de se opor”, disse.
Tarcísio classificou como “injustiça” a prisão dos condenados pelos ataques em Brasília e criticou a presença de políticos que, segundo ele, “assaltaram o Brasil e estão no poder”.
Ele também atacou a política econômica do governo Lula.
“Ninguém aguenta mais arroz caro, gasolina cara, ovo caro. Prometeram picanha e não tem nem ovo. Se está tudo caro, volta Bolsonaro”, acrescentou.
Tarcísio de Freitas, em ano na Praia de Copacabana: “Prometeram picanha e não tem nem ovo. E se está tudo caro, volta Bolsonaro!” pic.twitter.com/BsuhBWD2eb
— O Antagonista (@o_antagonista) March 16, 2025
Ao defender anistia, ogovernador mencionou o caso da cabeleireira Débora Santos, presa após pichar a estátua A Justiça em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF).
“O que ela fez? Usou batom? Enquanto isso, traficantes estão soltos e os que assaltaram a Petrobras voltaram à cena política. Está certo isso?”, questionou.
Apoiadores de Jair Bolsonaro se reuniram na manhã deste domingo, 16, em Copacabana, no Rio de Janeiro, em um ato convocado pelo ex-presidente. A manifestação defendeu a anistia aos condenados pelos ataques de 8 de janeiro de 2023.
O evento contou com a presença dos governadores Cláudio Castro (RJ), Tarcísio de Freitas (SP), Jorginho Mello (SC) e Mauro Mendes (MT), além dos senadores Flávio Bolsonaro e Magno Malta, do presidente do PL, Valdemar Costa Neto, e do pastor Silas Malafaia, organizador do protesto.