Internacional Internacional
Manifestante palestina é presa na Universidade Columbia nos EUA.
Manifestante palestina é presa na Universidade Columbia nos EUA.
15/03/2025 07h14
Por: Redação Fonte: Agência Jovem Pan Noticias
Oficiais da NYPD chegam perto da Universidade de Columbia, onde estudantes pró-palestinos manifestam

Manifestante palestina é presa na Universidade Columbia nos EUA.

 

Leqaa Kordi já havia enfrentado problemas legais anteriormente, relacionados a sua participação em manifestações a favor da Palestina na Universidade Columbia.

As autoridades de imigração dos Estados Unidos detiveram Leqaa Kordia, uma palestina que estava no país com um visto de estudante.

O documento foi cancelado em janeiro de 2022, após a estudante ser considerada ausente nas atividades acadêmicas. Kordia já havia enfrentado problemas legais anteriormente, relacionados a sua participação em manifestações a favor da Palestina na Universidade Columbia.

Outra estudante, Ranjani Srinivasan, cidadã da Índia, também teve seu visto revogado. Ela foi acusada de promover a violência e o terrorismo, optando por deixar o país voluntariamente após a revogação de seu visto de doutorado. Essas ações refletem um endurecimento nas políticas de imigração em relação a estudantes internacionais.

O secretário de Estado, Marco Rubio, anunciou que a revogação de vistos de estudantes se tornará uma prática mais comum. Os protestos na Universidade Columbia, que ocorreram em meio ao conflito entre Israel e Hamas, foram alvo de críticas do governo Trump, que se comprometeu a agir contra não cidadãos que se manifestam contra a guerra.

Essa postura gerou reações negativas de grupos de oposição e defensores dos direitos civis, que consideram essas medidas uma afronta à liberdade de expressão. Em resposta aos protestos, a Universidade Columbia decidiu aplicar sanções disciplinares a estudantes envolvidos nas manifestações, incluindo expulsões e suspensões.

As punições foram determinadas pelo conselho judicial da instituição, em decorrência da ocupação de um edifício histórico. A universidade optou por não divulgar os nomes dos estudantes punidos, em conformidade com as leis federais de privacidade. Além disso, agentes do ICE realizaram visitas a residências de estudantes, mas até o momento não foram registradas novas detenções.