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Caso Vitória: Polícia acha provas no telefone de suspeito; veja quais.
Caso Vitória: Polícia acha provas no telefone de suspeito; veja quais.
14/03/2025 13h46
Por: Redação Fonte: Agência CNN Noticias
Trocar imagemTrocar imagemTrocar imagem4 de 11 Depois de uma semana de buscas, Vitória Regina de Sousa, de 17 anos, foi encontrada sem vida em uma região de mata em Cajamar, na Grande São Paulo • Redes Sociais

Caso Vitória: Polícia acha provas no telefone de suspeito; veja quais.

 

Maicol Antônio Sales dos Santos é o único suspeito preso pelo crime até agora

O software israelense Cellebrite ajudou a polícia a localizar provas que tornam mais complicada a situação do principal suspeito do crime, Maicol Antônio Sales dos Santos. Segundo investigadores ouvidos pela CNN, as provas podem ajudar a estabelecer o perfil psicológico do homem e até mesmo a responder qual foi o motivo da morte da jovem de 17 anos em Cajamar.

Entre os arquivos recuperados no aparelho do homem estão várias fotos de Vitória. Mas não só. Há também imagens de outras garotas fisicamente semelhantes a ela, com os mesmos traços e o mesmo biotipo. A leitura preliminar dos investigadores é de que o homem poderia ter algum tipo de ‘fixação’ na vítima do crime.

A polícia ainda resgatou conversas de Maicol com outro suspeito, apontado como ex-namorado de Vitória, além de diálogos relacionados à repercussão do crime. Em um deles, ele demonstra preocupação sobre o carro dele ter supostamente sido visto. Para fontes que compõe a equipe que analisou os dados extraídos, é como se Maicol sugerisse que havia relação do carro dele com o crime.

Outro fato chamou atenção da equipe que conduz a investigação: segundo os dados extraídos pelo Cellebrite, Maicol acessou o perfil de Vitória no Instagram por volta da uma hora da manhã do dia 27 de fevereiro, logo depois do desaparecimento da garota. A polícia desconfia que ele poderia estar preocupado com eventuais postagens dela sugerindo uma suposta perseguição.

Vídeos que mostravam o caminho que Vitória fazia para voltar para casa já tinham sido recolhidos do aparelho de telefone celular de Maicol antes mesmo do uso do software que ajuda a recuperar mensagens e imagens apagadas, além do histórico de navegação na internet e nas redes do aparelho.

Um relatório completo com os achados da perícia nos celulares apreendidos deve ser entregue aos delegados que investigam o caso nos próximos dias. O trabalho exige tempo pois cada um dos nove aparelhos gerou mais de 10 gigabytes de dados, impressos e entregues à delegacia.

À CNN, os advogados de Maicol negaram o envolvimento dele com o crime e disseram que provarão a inocência do homem ao longo da investigação e do processo.